01/12/2008

Subestação atrasa e deve ficar pronta só após novembro

A Subestação Desterro, obra considerada fundamental para ampliar a confiabilidade do sistema elétrico da capital e reduzir os riscos de apagões, deve ficar pronta até o final de novembro, de acordo com projeções da Eletrosul. Para conclusão da unidade, de acordo com técnicos da empresa, estaria faltando apenas a instalação de 31 torres de transmissão, que farão o transporte dos cabeamentos elétricos, que desembocam na Ilha através de cabos submarinos, até a subestação, na Fazenda do Rio Tavares. A instalação destas torres, contudo, é uma operação complicada, que envolve o transporte de estruturas pré-montadas através de helicóptero, para minimizar o impacto ambiental.
Atualmente, de acordo com a Eletrosul, está sendo feita a concretagem para a base das torres. Quando estiverem instaladas, 15 das 31 torres ficarão no meio da mata do Ribeirão da Ilha. O material também está sendo transportado por helicóptero, 320 quilos de areia e brita de cada vez, em 100 idas e vindas diárias por sobre a mata. Na primeira quinzena de setembro, um autotransformador de 90 toneladas foi levado por uma carreta, desde Palhoça, passando pelas BRs 101 e 282 e a SC-405, até o local onde a subestação irá funcionar, numa verdadeira “operação de guerra” que envolveu inclusive carros batedores.
O transformador é um dos equipamentos que fará a interligação de parte do sistema. Além das torres, serão erguidos ao todo 15 postes para fazer a conexão entre as instalações, a rede de distribuição da energia e as demais subestações do complexo. A Subestação Desterro, que terá capacidade de transformação de 150 megawatts, faz parte de um grande projeto de ampliação do abastecimento elétrico da Ilha, que irá somar-se à obra de construção da Subestação Biguaçu e ampliação da Subestação Palhoça.

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